Ativistas discutem violações aos direitos humanos no Brasil
Seminário que será realizado nesta quarta integra formação transversal
Alunos e professores da Formação Transversal em Direitos Humanos da UFMG realizam nesta quarta, 11, a partir das 9h, na sala B504, do Centro de Atividades Didáticas em Ciências Humanas (CAD), o seminário Grandes violações a direitos humanos no Brasil: mapeamentos para intervenções, que reunirá ativistas, advogados populares e representantes da academia e de instituições para discutir formas de violações a direitos humanos no Brasil.
A roda de conversa será mediada pelo professor Pedro Nicoli, da Faculdade de Direito e coordenador do projeto de extensão Diverso UFMG, ao lado dos mestrandos Bárbara Duarte, Lucas Nasser e Thaisa Lemos. Os debatedores são Cristal Lopez, ativista em identidade de gênero e sexualidade, integrante dos coletivos artísticos Toda Deseo e Perifericxs e militante da Frente Autônoma LGBT, RedeAfro LGBT e Pretas em movimento; Guilherme Andrade Carneiro Deckers, defensor público no Estado de Minas Gerais, Gustavo Pessali, advogado especialista em direitos humanos, Lívia Pereira de Souza, advogada e co-coordenadora do Diverso UFMG, Maíra Neiva Gomes, professora, advogada popular e sindical, e Paulo Amaral, presidente de honra da Associação Brasileira de Advogados do Povo (Abrapo) e advogado na Liga dos Camponeses Pobres (LCP).
Segundo o professor Nicoli, o seminário, em sua segunda edição, é uma das atividades de disciplina da formação transversal, que trata da estruturação dos sistemas internacionais de proteção dos direitos – das comissões até os sistemas articulados em torno da Organização das Nações Unidas (ONU).
Por meio da disciplina, os alunos têm acesso a um panorama da articulação desses sistemas e de como eles podem ser usados estrategicamente em casos de violações. "O evento vai apresentar um caleidoscópio das muitas violações a direitos humanos que temos experimentado no Brasil, de maneira que os estudantes possam visualizar esses sistemas e perceber como contribuir para as resistências e encaminhamentos jurídicos", explica o professor Nicoli.
A atividade é aberta ao público, sem necessidade de inscrição prévia. Os participantes receberão certificados.