Pesquisa e Inovação

Cresce no Brasil a aversão ao politicamente correto

Dissertação defendida na pós-graduação em comunicação coletou mais de 3 milhões de comentários no Facebook durante as eleições de 2018; trabalho é tema do ‘Aqui tem ciência’ desta semana

A pesquisadora escolheu analisar mensagens no Facebook pela importância da rede nas eleições de 2018
A pesquisadora analisou mensagens no Facebook durante as eleições de 2018 Brett Jordan / Unsplash

Como se configuram os discursos contrários ao politicamente correto? Interessada pelo tema da comunicação política, a pesquisadora Bruna Silveira decidiu investigar essa questão em sua dissertação de mestrado defendida no Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da UFMG. Para isso, ela coletou mais de três milhões de comentários e respostas de usuários em páginas no Facebook de três candidatos à presidência em 2018: Jair Bolsonaro, à época no PSL, Fernando Haddad, do PT, e Ciro Gomes, do PDT. 

Para Bruna, passadas as eleições de 2018, a aversão ao politicamente correto se mantém. Saiba mais no novo episódio do programa Aqui tem ciência.


Raio-x da Pesquisa

Título original: O mal-estar da regulação discursiva: o brasileiro e a aversão ao politicamente correto no período eleitoral de 2018
O que é: Dissertação de mestrado que investiga o fenômeno do mal-estar da regulação discursiva, expresso pela aversão da população brasileira ao politicamente correto, durante o período eleitoral de 2018.
Pesquisadora: Bruna Silveira
Programa: Pós-graduação em Comunicação Social
Orientadora: Rousiley Celi Moreira Maia
Financiamento: Capes

A pesquisadora Bruna Silveira
Bruna Silveira: três anos depois, aversão ao politicamente correto se mantémArquivo pessoal

O episódio 64 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Beatriz Kalil, com edição de Paula Alkmim. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa da Universidade.

Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.