Institucional

Calouros são acolhidos e estimulados a ‘divulgar o trabalho da UFMG’

Em cerimônia de recepção, novos estudantes também conheceram a política institucional de enfrentamento do novo coronavírus

Sandra Goulart:
Sandra Goulart: convicção e esperançaFoca Lisboa | UFMG

“Gostaria de fazer um pedido a vocês: que divulguem a UFMG. Divulguem para os amigos e a família todo o trabalho maravilhoso que é feito aqui", sugeriu a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, durante a abertura da cerimônia de acolhimento aos calouros da UFMG, ocorrida na manhã desta segunda-feira, dia 28. O evento marcou o retorno das atividades presenciais para os estudantes, após pouco mais de dois anos de suspensão.

A “missão” de divulgar e defender a Universidade, para a reitora, deve ser “a razão de ser da travessia dos alunos”. “A universidade pública é patrimônio do nosso país, que não pode se desenvolver sem essas instituições. A educação é o único meio de melhorar a vida das pessoas, é a abertura para todos os outros direitos”, completou.

A importância de que sejam desfrutadas todas as possibilidades oferecidas pela UFMG foi também foi destacada pela reitora. “Vivam a UFMG. Aqui é o lugar do respeito ao outro, da diferença, da pluralidade de sujeitos, da acolhida na adversidade, da liberdade de expressão, da reflexão crítica e da multiplicidade dos saberes.”

Em seu pronunciamento de boas-vindas, Sandra Goulart reafirmou sua convicção de que os novos estudantes terão acesso a uma educação de excelência e sua esperança de que sejam formados, na UFMG, profissionais e cidadãos responsáveis.

“Queremos estar sempre ao seu lado, contribuindo para a vida de vocês daqui em diante. Não apenas como profissionais, mas como cidadãos que construirão uma sociedade melhor, para nós e para as gerações vindouras”, finalizou.

Cristina Alvim:
Cristina Alvim: direito à educaçãoFoca Lisboa | UFMG

Cuidado e respeito
A presidente do Comitê Permanente da UFMG de Enfrentamento ao Novo Coronavírus, professora Cristina Alvim, apresentou dados sobre a evolução da pandemia e orientou os calouros quanto à política institucional de enfrentamento.

Segundo a docente, a razão pela qual o uso de máscaras continua obrigatório na UFMG “é simples de entender”. “Ainda temos muitos casos de covid-19 entre nós, e a transmissão não acontece somente quando estamos com sintomas ou com a doença diagnosticada. Não está escrito na testa de cada um: 'tenho asma', 'tenho diabetes' ou 'meu pai está em tratamento de câncer'. Esse respeito de todos para com todos tem de prevalecer”, argumentou.

A professora comparou o contexto das atividades presenciais no campus com outras situações em que a população não é mais obrigada a usar máscaras, como festas e estádios de futebol. “Na universidade, não lidamos somente com uma escolha, mas com o direito à educação. Há pessoas nas mais diferentes situações, e temos o compromisso de criar o ambiente mais seguro possível para todos”, pontuou.

A programação de acolhimento repetiu-se no período da tarde e prossegue à noite, para os estudantes do período noturno. As atividades de acolhimento aos calouros segue durante a semana, com palestras sobre o que o estudante precisa saber antes de começar sua trajetória acadêmica, atividades de extensão, pesquisa, mobilidade acadêmica e a rede de proteção à saúde mental mantida pela UFMG.

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Medidas de segurança como o uso de máscaras continuam obrigatórias na UFMG; auditório do CAD1 teve ocupação limitada como medida de proteçãoFoca Lisboa | UFMG

Matheus Espíndola