Campanha busca mudar situação da violência contra jovens negros em Belo Horizonte
Projeto #FAZDIFERENÇA mapeou práticas realizadas em escolas, centros de assistência social, unidades socioeducativas, movimentos sociais e outros espaços da cidade
![Foto: Facebook / Faz Diferença Projeto busca reverter violência contra jovens, especialmente negros](https://ufmg.br/thumbor/910ZxGfwdaFtHhRJI9S3QyMDUnA=/0x0:1876x1876/1876x1876/https://ufmg.br/storage/c/a/c/4/cac4f32f6a4a312df52e26aeb32c062e_16008777103736_259143820.jpg)
Dados do Atlas da Violência 2020 revelam que 55,6% das mortes de jovens entre 15 e 19 anos no Brasil são causadas por homicídio. Os jovens estão entre as principais vítimas da violência no país, sobretudo os negros. A fim de entender "o que mantém a vida dos nossos adolescentes e jovens no país onde são um dos principais alvos de morte violenta”, foi criada a campanha #FAZDIFERENÇA, que mapeou práticas do dia a dia realizadas em escolas, centros de assistência social, unidades socioeducativas, movimentos sociais e outros espaços de Belo Horizonte, que podem auxiliar a juventude em situação de vulnerabilidade social e tentar mudar essas estatísticas.
Realizada pela Associação Imagem Comunitária (AIC) e pela Comissão de Prevenção à Letalidade de Adolescentes e Jovens do Fórum Permanente do Sistema de Atendimento Socioeducativo de Belo Horizonte, a campanha #FAZDIFERENÇA será lançada nesta terça-feira, 22, em um evento transmitido no canal do projeto no Youtube. Na ocasião, ainda serão lançados livro digital e plataforma da campanha, que também conta com uma série de podcasts e vídeos.
No programa Expresso 104,5 desta segunda-feira, 21, Michelle Gangana, coordenadora da Comissão de Prevenção à Letalidade de Adolescentes e Jovens e também diretora dos programas Fica Vivo! e Se Liga, do governo de Minas Gerais, falou sobre a campanha.