Saúde

Doutoranda da EEFFTO investiga efeito da bengala na marcha de pessoas com Parkinson

Voluntários que estão sendo recrutados pelo estudo participarão de sessões de treinamento para uso do instrumento

Estudo integra pesquisa de doutorado em curso na EEFFTO
Estudo integra pesquisa de doutorado em curso na EEFFTO Foto: sabinevanerp I Pixabay

A fisioterapeuta e doutoranda da UFMG Jordana de Paula Magalhães busca voluntários com doença de Parkinson para participar de uma pesquisa que vai investigar o efeito do uso da bengala na marcha das pessoas. No estudo, a pesquisadora vai oferecer sessões de treinamento de uso da bengala e acompanhamento dos voluntários durante dois meses.

O Projeto Parkinson integra o doutorado que Jordana cursa no Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação (PPGCR) da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), com foco na reabilitação neurológica do ser humano adulto.

A pesquisa é orientada pela professora Christina Danielli Coelho de Morais, do Departamento de Fisioterapia da EEFFTO. O interessado em participar do estudo como voluntário deve entrar em contato pelo telefone (31) 98568-9167 ou pelo e-mail projetobengalaparkinson@gmail.com para obter mais informações.

Como funciona
A participação na pesquisa é gratuita e aberta tanto à comunidade interna como à comunidade externa à UFMG. Contudo, para participar é necessário que a pessoa resida na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tenha mais de 40 anos, tenha um diagnóstico de doença de Parkinson conferido por neurologista e esteja em uso regular de medicação anti-parkinsoniana.

Segundo Jordana, independentemente de quais sejam as características de cada paciente, o treinamento é essencial para que o uso da bengala seja correto e seguro. Durante os dois meses de acompanhamento, o participante participará de sete encontros de treinamento e avaliação com a pesquisadora. As sessões ocorrerão no campus Pampulha, em Belo Horizonte.

A doença de Parkinson
O chamado Mal de Parkinson é uma doença neurológica que afeta, sobretudo, os movimentos da pessoa. Ela causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita.

A doença é provocada pela degeneração de células cerebrais que produzem a dopamina, substância que viabiliza as correntes nervosas ao corpo. A diminuição ou falta da dopamina é responsável pelo aparecimento desses sintomas.

A doença de Parkinson não tem cura, mas existem medicamentos que ajudam a controlar seus sintomas e a retardar o seu progresso, conforme descreve a página dedicada à doença na Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde.