Entidades médicas divulgam propostas de políticas públicas de saúde para candidatos a presidente
As recomendações vão desde a melhoria da infraestrutura das unidades de atendimento a uma melhor distribuição de médicos pelo território do país.
Garantir que as unidades de atendimento tenham condições de funcionamento adequada e o comprometimento do governo federal com a destinação de recursos para a saúde. Essas são algumas das propostas para a área da saúde do manifesto assinado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), e outras entidades médicas direcionado aos candidatos à presidência do Brasil nas eleições 2018. Ao todo são 39 propostas, dividas seis grandes grupos: Defesa do ato médico e dos direitos individuais em Saúde, Ensino e Residência Médicos de qualidade, Fortalecimento do financiamento, gestão e controle do SUS, Melhoria urgente da infraestrutura, condições de trabalho e atendimento e o Fim do desequilíbrio na relação com as operadoras de planos de saúde.
O Sistema Único de Saúde no Brasil enfrenta uma crise nos últimos anos, com uma crescente precarização do atendimento. Para se ter uma ideia, de acordo com dados do CFM, a cada dia, são 12 leitos de internação a menos para pacientes do SUS. Nos últimos oito anos, foram mais de 30.000 leitos a menos na rede pública de saúde brasileira. Na avaliação do presidente da Federação Médica Brasileira, uma das associações que assina o manifesto, Waldir Cardoso, a causa da crise no SUS é a restrição orçamentária que a saúde tem sofrido no país.