Escrito inicialmente como roteiro de cinema, em 1987, A Idade de Ouro do Brasil não chegou às telonas. O autor da obra, o diretor de cinema e escritor João Silvério Trevisan tem o seu palpite do motivo: a história é muito transgressiva. Porém, mesmo tendo sido idealizada inicialmente na década de 80, a narrativa permanece atual. Por isso, o escritor decidiu editá-la e lançá-la em forma de livro, no último ano.

A história se passa no Brasil de 2009, no auge do governo Lula. No período, o país integra o grupo dos BRICs e vive o otimismo dos poços do pré-sal. 

Durante a Páscoa, seis políticos e empresários bem-sucedidos se reúnem, em uma mansão no interior de São Paulo, para articular a criação de um partido político, a fim de alcançar, finalmente, a “idade de ouro do Brasil”. Nessa mansão, eles são visitados por um ex-capitão do Exército e também por uma trupe de travestis.

O ativista, diretor de cinema e escritor João Silvério Trevisan falou sobre a obra em entrevista ao programa Universo Literário, da Rádio UFMG Educativa, nesta quinta-feira, 30.