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Espetáculo ‘68’ estreia em Belo Horizonte nesta sexta-feira

Trama explora ditadura militar brasileira, com referências ao momento político atual do país

Seis atores participam da montagem de '68'
Seis atores participam da montagem de '68' Divulgação

1968. Esse ano entrou para a história como “o ano que não terminou”, dadas as várias movimentações no campo político e social. Nos Estados Unidos, o ativista negro Martin Luther King e o político Robert Kennedy foram assassinados e a Guerra do Vietnã entrava em seus momentos mais violentos. Na França, houve o movimento Maio de 1968, conjunto de protestos em que jovens pediam mais direitos e mais igualdade.

No Brasil, um ano conturbado de ditadura militar finalizou ainda pior, com o AI-5 decretado, suspendendo garantias constitucionais e restringindo ainda mais a liberdade da população. É nesse contexto que se insere a trama de 68, que estreia nesta sexta-feira, 27, em Belo Horizonte.

No espetáculo, seis atores da Companhia de Teatro dão forma à narrativa sobre o início do período mais tenebroso da ditadura brasileira, incluindo referências ao momento atual do país.

Nesta sexta-feira, 27, o autor e diretor da montagem Luiz Paixão falou sobre o espetáculo em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.

Ouça a conversa com Luíza Glória

A temporada de 68 será apresentada no Teatro Marília (Avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia).

Produção de Célio Ribeiro, sob orientação de Luíza Glória e Hugo Rafael