Arte e Cultura

​Exposição de grupo da EBA explora sentido amplo da palavra ‘crise’

Em diferentes abordagens, alunos-artistas também revelam compreensões diversas do tempo

Patricia Franca-Huchet e uma das obras da exposição 'Ar do tempo'
Patricia Franca-Huchet e uma das obras da exposição 'Ar do tempo' Divulgação

O grupo Bureau de Estudos sobre a Imagem e o Tempo, da Escola de Belas Artes (EBA), montou em Uberlândia a exposição Ar do tempo: imagem e representação da crise. A proposta é elaborar a noção de crise na contemporaneidade. A mostra permanecerá até 28 de outubro, no Museu Universitário de Arte (MUnA).

A professora Patrícia Franca-Huchet, coordenadora do grupo de pesquisa, propôs aos alunos Gladston Costa, José Lara e Nina Aragon a produção de trabalhos que se relacionassem com o tempo atual – o “ar do tempo”, noção que norteia as práticas subjetivas do grupo e suas diversas compreensões do tempo, por meio de diferentes abordagens artísticas.

Segundo Patrícia, destacou-se a ideia de que “a crise, na sua multiplicidade, é um acontecimento percebido, concretamente, como momento em que um abalo na normalidade passa a ser considerado”. Ela lembra que a palavra crise, originada do grego krisis, significa decisão e foi usada primeiramente na medicina para designar o ponto em que o diagnóstico se torna possível. No uso contemporâneo, o termo amplia seu alcance e passa a designar também estados de acontecimentos e rupturas.

A mostra, com entrada gratuita, pode ser visitada de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 18h30, nas sextas, das 8h30 às 21h, e nos sábados, das 10h às 17h. O MUnA fica na Praça Cícero Macedo, 309, bairro Fundinho, Uberlândia. Mais informações podem ser obtidas no site do Museu.