A partir desta quarta-feira, 18, o Espaço do Conhecimento UFMG apresenta a mostra Colecionar o Mundo: objetos + ciência + cultura, que oferece uma percepção diferenciada para o ato de colecionar. Nela foram reunidos acervos de 20 espaços que compõem a Rede de Museus da UFMG. A exposição traz diversos artefatos científicos e artísticos catalogados em atividades de pesquisa e ensino que revelam como se dá a construção do saber.

A exposição é composta de 27 obras artísticas, ilustrações científicas, coleções taxonômicas e utensílios que integram o Acervo Artístico da UFMG. Os visitantes poderão ver peças de artistas como Portinari, Guignard, Burle Marx, Di Cavalcanti, Maria Helena Andrés. Também terão a oportunidade de apreciar curiosos objetos como o rim de uma onça e um computador analógico. Os curadores da mostra são os professores Letícia Julião e Paulo Roberto Sabino, do curso de Museologia.

A mostra tem classificação livre e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, no sábado, das 10h às 21h, e no domingo, também das 10h às 17h. A entrada é gratuita. O Espaço do Conhecimento fica na Praça da Liberdade, 700. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-8350 ou no site do museu.

Diversidade biológica de Minas
A seção Ilustrações científicas evidencia a importância da união da arte com a ciência para o estudo das espécies. A mostra terá 140 figuras detalhadas de plantas e animais. Em Coleções taxonômicas, o público poderá contemplar exemplares de peixes, aves, orquídeas, répteis, insetos e tipos de madeira que mostram a biodiversidade de três regiões de Minas Gerais: o Espinhaço Canga, onde fica o Quadrilátero Ferrífero; o Espinhaço Quartzito, que engloba as serras do Cipó e do Caraça; e o Vale do Rio Doce.

Alguns dos animais em exposição foram descobertos por pesquisas da UFMG, como o tamanduaí, a anta e o bicho-pau.

Objetos do saber
As atividades da Universidade estão cercadas de objetos que são testemunhos de práticas e tecnologias do passado e do presente. Muitas histórias podem se revelar por meio do computador analógico eletrônico da Telefunken, usado em pesquisas da Escola de Engenharia nos anos 1950 a 1970, e do livro Encontro Marcado, de Fernando Sabino, com anotações feitas pelo crítico Rosário Fusco, por exemplo.

Uma das mais antigas mesas usadas para a técnica de dissecação de cadáveres em aulas de anatomia da UFMG também estará à mostra na seção Artefatos e a prática acadêmica.

Colecionar o mundo em Libras 
No próximo sábado, 21, às 10h, os visitantes surdos poderão conferir a mostra com mais acessibilidade por meio do percurso Colecionar o Mundo em Libras. Nesse dia, a atriz e intérprete Dinalva Andrade vai abordar, em Língua Brasileira de Sinais (Libras), os temas presentes na mostra. Para participar não é necessário fazer inscrição prévia, basta retirar senha na recepção. A atividade integra a programação de julho do projeto Sábado com Libras.

Assista ao vídeo, em Libras, que o Espaço do Conhecimento UFMG produziu sobre essa atividade: