Arte e Cultura

Historiadora de arte avalia influência da Semana de 1922 no cenário artístico contemporâneo

Tereza de Arruda é curadora da mostra 'Brasilidade Pós Modernismo', que explora as obras de artistas de hoje a partir de um diálogo com a Semana de 22

"Atualizações Traumáticas de Debret", do artista Ge Viana é uma das obras da exposição “Brasilidade Pós-Modernismo” Imagem: "Atualizações Traumáticas de Debret", 2019-2021, Ge Viana - divulgação

Nesta semana, celebramos o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Conhecida como o ponto fundante do modernismo no Brasil, o legado da semana tem sido analisado e debatido por diversos ângulos ao longo das últimas décadas. O marco dos cem anos gerou um terreno fértil para revisitações do cenário modernista, alimentando tanto o reconhecimento da importância da semana quanto as críticas sobre ela. Mesmo que ainda seja difícil definir e classificar de fato o que foi e o que representou o movimento de 22, é inegável que o modernismo ainda reverbera nos dias de hoje. Cem anos depois, as experimentações, rupturas e renovações que marcaram a década de 1920 seguem atravessando a arte contemporânea. 

Para falar sobre a influência da Semana de 22 no cenário artístico atual, o Expresso 104,5 conversou com a historiadora de arte e curadora independente Tereza de Arruda. 

Ouça a conversa com o apresentador Filipe Sartoreto.

Tereza de Arruda é curadora da mostra Brasilidade Pós Modernismo, que explora as obras de artistas de hoje a partir de um diálogo com a Semana de 22. No canal Youtube.com/JACACENTER você encontra uma série de vídeos produzidos pelo Centro Cultural Banco do Brasil sobre as reverberações do modernismo nas produções artísticas contemporâneas. A mostra Brasilidade Pós Modernismo está atualmente em São Paulo e chega em Belo Horizonte em 28 de junho. 

Produção: Filipe Sartoreto e Laura Portugal