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Minas Gerais ocupa a segunda posição do ranking nacional de assassinatos de transexuais

Foram registradas 20 mortes em 2017 segundo o Instituto Brasileiro Trans de Educação

Manifestação na Praia de Copacabana lembra as vítimas da transfobia no Brasil
Manifestação na Praia de Copacabana lembra as vítimas da transfobia no Brasil Tomaz Silva I Agência Brasil

Entre os transexuais, as mulheres trans, negras e profissionais do sexo são as principais vitimas de violência no Brasil. É o que aponta a pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro Trans de Educação (IBTE), que gerencia as pesquisas do Observatório Trans. Só em Minas, 20 transexuais foram assassinados no último ano. O número, que duplicou em relação a 2016, coloca o Estado na segunda posição do ranking nacional de homicídios, atrás apenas de São Paulo, com 21 crimes. 

Na avaliação da vice-presidente do IBTE, Sayonara Nogueira, a população trans necessita de muitas políticas públicas, mas para as demandas serem atendidas, o poder público precisa primeiro produzir pesquisas qualificadas sobre os transexuais, o que até o momento não existe. Sayonara Nogueira também chama atenção para um dado do estudo: 65% das pessoas trans assassinadas em 2017 tinham como principal fonte de renda a prostituição.

A vice-presidente do CELLOS Minas Gerais, ONG que atua em prol da cidadania dos LGBTS, Anyky Lima, também acredita que é necessário dar mais espaço no mercado de trabalho para as mulheres trans e oferecer ambientes seguros.

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