Pessoas

Morre Aloísio Sales da Cunha, professor emérito e ex-diretor da Faculdade de Medicina

Trajetória na UFMG teve início na década de 1950, quando ele cursou a graduação

Aloísio em 2009, quando recebeu o título de professor emérito da UFMG
Aloísio em 2009, quando recebeu o título de professor emérito da UFMG Foto: Arquivo UFMG

O professor emérito da Faculdade de Medicina da UFMG Aloísio Sales da Cunha morreu no último sábado, 1, aos 89 anos, em decorrência de problemas respiratórios. O velório ocorreu ontem, domingo, no saguão da entrada da Faculdade de Medicina. O sepultamento foi realizado também na tarde de ontem, no cemitério Bosque da Esperança. 

Professor da Faculdade de Medicina desde 1960, Aloísio Sales se aposentou em 2003. Ele atuou no Departamento de Clínica Médica e exerceu funções no âmbito da residência médica em gastroenterologia do Hospital das Clínicas e da pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto. É considerado pioneiro no ensino e na pesquisa em gastroenterologia.

Entre 1970 e 1974, ocupou os cargos de vice-diretor e diretor da Faculdade e, em 2009, recebeu o título de professor emérito. Durante a cerimônia de outorga do título, o professor do Departamento de Clínica Médica Manoel Otávio destacou a contribuição de Aloísio à Faculdade, mesmo depois de sua aposentadoria.

Uma carreira na UFMG
A trajetória de Aloísio Sales da Cunha teve início na própria UFMG, como estudante de Medicina. Ele se graduou em 1958, concluiu o doutorado em 1961 e o pós-doutorado em 1975, também na Universidade.

Além de vice-diretor e diretor da Faculdade, ele foi coordenador do Colegiado de Graduação em Medicina, diretor geral do Hospital das Clínicas, coordenador do Centro de Pós-graduação e do curso de pós-graduação em Gastroenterologia.

Sua trajetória foi lembrada por Teresa Cristina de Abreu Ferrari, amiga e professora da Faculdade de Medicina da UFMG. Além de colega de trabalho, Teresa era cunhada de Aloísio e é madrinha de um de seus filhos.

“Foram anos trabalhando juntos, o que nos transformou em grandes amigos. Eu o conheci no início da minha residência médica, em 1983. Desde então, ele seguiu como modelo e inspiração, ajudando a formar muitos médicos. Aloísio era uma pessoa muito educada, justa, competente e uma referência em ética médica para todos nós. Sua partida é uma grande perda para a UFMG”, disse a professora.

Com Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina