Músico Peter Green, fundador do Fletwood Mac, é tema de entrevista na UFMG Educativa
Artista britânico morreu no fim de julho, de causas naturais; trabalho dele foi tema de bate-papo no programa Noite Ilustrada
O mundo da música segue somando perdas em 2020. No fim do mês passado, morreu, de causas naturais, o músico britânico Peter Green, cantor, compositor e guitarrista britânico, que ganhou o mundo como guitarrista da banda Fletwood Mac, no fim da década de 60. Com a banda, Green gravou o primeiro álbum em 1968, um ano após o início do grupo, fundado por ele ao lado de Mick Fleetwood e Jeremy Spencer. O disco, que leva o nome do grupo, ficou por mais de um ano nas paradas de sucesso do Reino Unido.
O Fletwood Mac seguiu tendo bons resultados com os dois álbuns seguintes, mas entrou em crise por causa das experiências de Peter Green com drogas como o LSD. Em março de 1970, durante turnê da banda pela Europa, o músico se juntou a uma comunidade hippie na Alemanha e, dois meses depois, anunciou sua saída do grupo. Ainda nos anos 70, foi diagnosticado com esquizofrenia e passou um tempo internado em sanatórios, passando inclusive por terapias de eletrochoque. Foi nessa época que decidiu largar as drogas e, com a ajuda do irmão, retomou a carreira, gravando alguns trabalhos solo, sendo o primeiro o disco In The Skies.
Os últimos trabalhos do músico foram com a banda Peter Green Splinter Group, entre 1997 e 2004. O último disco, Reaching the Cold 100, lançado em 2003, marcou a despedida de Green dos holofotes. Em entrevistas, ele disse que os medicamentos para o controle da esquizofrenia reduziam sua capacidade de concentração e também o desejo de tocar ao vivo.
No programa Noite Ilustrada, da Rádio UFMG Educativa, Fabio Vianna, o Biofá do canal Alta Fidelidade, falou sobre a carreira de Peter Green. A entrevista foi ao ar nesta quinta-feira, 6.
Em 1998, Peter Green entrou para o Rock and Roll Hall of Fame, que registra a história dos mais conhecidos e influentes nomes ligados ao gênero no mundo.