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Noventa anos da primeira Copa do Mundo é tema de entrevista no programa Noite Ilustrada

Escritor e pesquisador Ronaldo Helal falou sobre o torneio e suas principais mudanças ao longo dessas nove décadas

Estádio Centenário em Montevidéu (2017), sede da primeira final de Copa do Mundo
Estádio Centenário em Montevidéu (2017), sede da primeira final de Copa do Mundo Marcelo Campi from Costa de Oro, Uruguay / CC BY-SA 2.0 / https://bityli.com/66ZDj

De quatro em quatro anos, os meses de junho e julho são marcados pela realização de um dos maiores eventos esportivos que une seleções de todos os continentes: a Copa do Mundo. Para se ter uma ideia da magnitude do evento, a última edição, realizada na Rússia, em 2018, atraiu uma audiência recorde, de mais de 3,5 bilhões de pessoas. Isso significa que mais da metade da população mundial, considerando pessoas com quatro anos ou mais, assistiu a algum momento da competição. A partida final, que consagrou a França bicampeã, sobre a Croácia, atraiu mais de um bilhão de pessoas.

Mas as coisas eram bem diferentes 90 anos atrás, quando a primeira edição de uma Copa do Mundo tinha o seu pontapé inicial, em terras uruguaias. Realizado em julho de 1930, o torneio reuniu 13 equipes, sendo nove do continente americano e quatro da Europa. O interesse do público em assistir ao torneio também era bem menor: um dos três estádios que sediou a competição tinha capacidade para apenas mil pessoas.

No programa Noite Ilustrada desta terça-feira, 14, o sociólogo, escritor e pesquisador Ronaldo Helal, que coordena o Grupo de Pesquisa Esporte e Cultura da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), falou sobre esse fenômeno que é a Copa do Mundo.

Ouça a conversa com Luiz Fernando Freitas

Produção de Gabriela Sorice e Hugo Rafael