Pesquisa sobre a mulher moçambicana relaciona emancipação feminina à libertação nacional
Mestra em História Jaqueline Maia concedeu entrevista sobre a pesquisa ao programa Conexões
A cultura e os acontecimentos históricos dos países africanos são frequentemente esquecidos e deixados de lado no currículo escolar, que ainda é muito pautado por uma visão colonial eurocentrada. Mesmo em países em que a cultura negra é parte expressiva da formação do país, como é o caso do Brasil, pouco se ensina sobre a história de países da África. Essa situação também é reflexo de como esses assuntos são pouco estudados e pesquisados na academia.
Nos últimos anos, a UFMG tem se destacado entre as instituições brasileiras no campo de pesquisas sobre a história da África. Em 2010, apenas uma tese havia sido defendida na Universidade sobre o tema. Hoje, chegam a quase 20 as dissertações e teses somente na área da História. Além disso, outros programas de pós-graduação da UFMG também têm abrigado projetos no campo dos estudos africanos.
Em janeiro deste ano, a pesquisadora Jacqueline Maia defendeu, no Programa de Pós-graduação em História da UFMG, a dissertação As batalhas da mulher moçambicana na luta de libertação nacional: entre os discursos oficiais e o silêncio da memória. Nesta sexta-feira, 26, a mestra em História falou sobre a pesquisa em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa.