Extensão

Portal do Projeto Brumadinho reúne videoentrevistas sobre o trabalho de campo dos pesquisadores

Professor Max (no quadro menor) coordena o projeto
Professor Max (no quadro menor) coordena o projeto de zoneamento ambiental produtivo das sub-bacias do Ribeirão Ferro-carvãoReprodução

O Projeto Brumadinho UFMG busca, com base em pesquisas realizadas com rigor técnico e científico, identificar e avaliar os impactos, perdas e danos provenientes do rompimento da barragem B1 da Mina Córrego do Feijão. Parte essencial dos estudos é a etapa de ida a campo, momento em que os pesquisadores se deslocam até as áreas afetadas pelo desastre para coleta de dados e materiais que, após analisados, podem servir de prova para as decisões sobre as reparações sociais e ambientais.

O portal, que reúne informações sobre os 67 subprojetos que investigam o desastre, deu início, em janeiro, à série de videoentrevistas Projeto Brumadinho em campo, destacando os tipos de coletas que cada um dos grupos realiza e os objetivos da análise desses materiais. Os próprios pesquisadores explicam o trabalho desenvolvido em campo e os desafios enfrentados em seu dia a dia.

“Fizemos campanhas debaixo de chuva, então às vezes acontecia de cair árvore na estrada, o carro atolar, a equipe não conseguir se deslocar”, contou o professor Marcelo Pires Nogueira de Carvalho, coordenador do Subprojeto 05 (Coleta de animais da fauna em áreas de mata na bacia do Rio Paraopeba para análise toxicológica).

Ética e impacto da pandemia
Os entrevistados abordam as questões éticas relacionadas a essa etapa da pesquisa e relatam como a pandemia de covid-19 afetou o planejamento e quais medidas estão sendo tomadas para proteger todos os envolvidos. “Todo tipo de coleta implica contato maior com o ambiente, então isso deve seguir um conjunto já estruturado de normas para garantir que seja feita da melhor maneira possível”, explica o professor Max Paulo Pereira, coordenador técnico do Subprojeto 60, que faz zoneamento ambiental produtivo das sub-bacias do Ribeirão Ferro-carvão.

A série de entrevistas pode ser acompanhada na página do Projeto Brumadinho UFMG.