O universo cinematográfico sempre foi muito restrito e homogêneo, carente de pluralidade, principalmente pela resistência daqueles que fazem parte desse circuito. Filmes dirigidos por pessoas negras, por exemplo, ainda são pouco reconhecidos e têm pouco espaço no mercado. Mais raro ainda é ver produções audiovisuais dirigidas por mulheres negras. Porém, aos poucos a necessidade de uma abertura e diversidade tem sido vista como necessária, até mesmo como forma de trazer novas temáticas e pontos de vista diferentes, a fim de enriquecer as discussões abordadas nesse ambiente.
Entre as décadas de 70 e 80 a Universidade da Califórnia, em Los Angeles, abriu um programa para estudantes de cinema com descendência imigratória nos Estados Unidos. Desse projeto surgiu o movimento L.A Rebellion, caracterizado por ser um cinema anti colonial e singular, feito por estudantes afro-americanos da UCLA, com fomento desse programa de inclusão.
Um dos curadores da Mostra L.A Rebellion, Victor Guimarães, conversou com o programa Noite Ilustrada, da rádio UFMG Educativa, nesta quinta, 11.

As exibições da mostra 'Mostra L.A Rebellion' ocorrem a partir de amanhã, 12, e vão até o dia 18 de abril, no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes - Av. Afonso Pena, 1.537, Centro. Mais informações e a programação completa você pode consultar no site palaciodasartes.com.br.