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Professor de relações internacionais da Unila analisa situação política de Cuba

Protestos do fim de semana foram as maiores manifestações contra o Governo desde o Maleconazo, em 1994

Alguns grupos a favor de Miguel Diaz Canel também tomaram as ruas
Alguns grupos a favor de Miguel Diaz Canel também tomaram as ruas Fotos públicas / CC BY-NC 2.0

No último fim de semana, manifestantes de diversas cidades de Cuba foram às ruas. Os protestos começaram em San Antonio de los Baños, uma pequena cidade no entorno de Havana, capital da Ilha. A população protestava contra apagões de eletricidade e também por vacinação contra a covid-19. As manifestações são resultado de um cenário de crise econômica e escassez de medicamentos e produtos básicos em meio à terceira onda da pandemia de covid-19. As demandas dos protestos cresceram e tomaram outras cidades. Sob gritos de “liberdade”, o povo marchou também contra o regime do presidente Miguel Díaz-Canel, enquanto compartilhavam as ruas com os chamados ‘fiéis’, que saíram para lutar contra esses protestos. Em Havana, os protestos ganharam proporções mais significativas que nas cidades vizinhas, gerando repressão das forças de segurança. 

A onda de manifestações e a crise política em Cuba foram tema de entrevista no programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta terça-feira, 13. O professor Félix Pablo Friggeri, da Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila), falou sobre a crise econômica, os impactos da pandemia no país e o embargo dos Estados Unidos à ilha cubana.

Produção: Laura Portugal, sob orientação de Luiza Glória

Publicação: Flora Quaresma, sob orientação de Hugo Rafael