Lazer e esporte

Projeto de esporte paralímpico da UFMG conquista prêmio nacional de acessibilidade

Vinculada à EEFFTO, a iniciativa abrange quatro modalidades e cuida desde a iniciação até o alto rendimento

A UFMG treina 140 paratletas, em quatro modalidades
A UFMG treina hoje 140 paratletas, em quatro modalidades Foto: acervo do projeto Esporte Paralímpico da UFMG

O Projeto Esporte Paralímpico de Alto Rendimento: Formação de atletas, formação de recursos humanos e desenvolvimento de pesquisa, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO/UFMG) conquistou o Prêmio Nacional de Acessibilidade (categoria esporte, região Sudeste), concedido por ação conjunta de setores do governo federal.

Coordenado pela professora Andressa de Mello, do Departamento de Esportes da EEFFTO, o projeto integra iniciativa de descentralização do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, instalado primeiramente em São Paulo. O objetivo é potencializar e desenvolver o esporte paralímpico em Minas Gerais. São desenvolvidas, no Centro de Referência (CRPB) sediado na UFMG, as modalidades de atletismo, natação, halterofilismo e parataekwondo, abrangendo da iniciação ao alto rendimento, em Belo Horizonte e na região metropolitana.

Andressa de Mello, coordenadora do projeto Esporte Paralímpico da UFMG, e o prêmio:
Andressa de Mello, coordenadora do projeto Esporte Paralímpico da UFMG, e o prêmioFoto: acervo do projeto

As atividades do Projeto Esporte Paralímpico foram iniciadas no Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da EEFFTO em março de 2019, com apoio da Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania e parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Atualmente, são atendidos 140 atletas com deficiência, e participam dez professores, 20 estudantes de graduação e 12 dos cursos de pós-graduação. 

“Ao receber esse prêmio, represento o movimento paralímpico e os nossos paratletas. O esporte é uma ferramenta de extrema importância para acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Precisamos mostrar que essas pessoas existem, buscam respeito e empatia. Partilho essa conquista com todos os integrantes do movimento paralímpico brasileiro, os atletas e as equipes do CTE, da EEFFTO e o CPB”, afirma Andressa, que trabalha há 17 anos com o esporte paralímpico.

Apenas em 2022, os atletas que treinam na UFMG conquistaram mais de 200 medalhas em diversas competições – e em todos os níveis de desenvolvimento . Na Paralimpíada Escolar, realizada em novembro, 13 atletas com deficiência vinculados ao CRPB/CTE conquistaram 36 (11 de ouro, 14 de prata e 11 de bronze) das 44 medalhas entregues à delegação mineira. O Projeto Esporte Paralímpico formou, neste ano, 650 professores em cursos on-line realizados em parceria com o CPB na região de BH. O CRPB promove eventos no CTE regularmente e subsidia pesquisas de pós-graduação que também ganham destaque no cenário nacional.

Com assessoria de comunicação da EEFFTO