Ensino

Aula inaugural discute acesso e permanência de pessoas trans na academia

Formação transversal, que registra grande procura, conta com disciplinas de vários campos

Bandeira da visibilidade trans
Bandeira da visibilidade trans CC0 Creative Commons / Pixabay

Desde 2014, candidatos travestis e transexuais podem participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) usando seu nome social. Na última edição, realizada no ano passado, o número de solicitações quadruplicou em comparação com quatro anos atrás. Discutir a visibilidade e permanência de pessoas transexuais e travestis na universidade é o tema da aula inaugural da Formação Transversal em Gênero e Sexualidade - Perspectivas Queer/LGBTI, que será realizada na próxima quarta, 26, às 17 horas, no Auditório do CAD 2.

Com o tema Ingresso e permanência de travestis e transexuais no ensino superior: desafios da institucionalização, a aula contará com a participação de Raul Capistrano, aluno de graduação de filosofia da UFMG, Samara Gabi, técnica-administrativa da UFMG, Fran Demétrio, doutora em Saúde Coletiva e docente da Universidade Federal de Recôncavo da Bahia (UFRB), Adriana Sales, doutora em psicologia, professora da rede estadual no Mato Grosso e  integrante da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), e Beatriz Trindade, aluna de graduação da UFMG.

Para mais informações, acesse a página da Formação.

Experiências LGBTI / Queer
De acordo com a professora Joana Ziller, do Departamento de Comunicação Social da Fafich e integrante da comissão que coordena a formação transversal, a iniciativa busca “aproximar estudantes das perspectivas teóricas, políticas e metodológicas organizadas com base nas experiências LGBTI/Queer na contemporaneidade”.

Segundo ela, a iniciativa vem registrando grande procura e, desde que foi implementada em 2017, todas as vagas foram preenchidas. A formação conta com disciplinas de vários campos de estudo, como comunicação social, direito, psicologia, antropologia, ciências do Estado, medicina, artes e educação.

Em 2015, a Universidade aprovou o uso do nome social em registros da vida funcional e acadêmica. A medida integra conjunto de políticas inclusivas que visam assegurar o acesso e permanência de transexuais e travestis. Na época, a TV UFMG produziu um vídeo sobre visibilidade trans. Assista:

Com Assessoria de Comunicação da Prograd