Estima-se que, no Brasil, quase um quarto da população tenha algum tipo de deficiência, das mais leves às mais graves, de acordo com Censo do IBGE realizado há 10 anos. Esse número, é claro, pode ter se alterado na última década. No entanto, independentemente do grau de deficiência, esses dados ajudam a explicitar que pessoas cujos corpos fogem ao padrão social hegemônico acabam sendo excluídas de ambientes comuns de convivência social, como os espaços culturais. 

Em Belo Horizonte, por exemplo, 70% da população cega nunca foi ao cinema. Questões como essa são o mote para as discussões sobre acessibilidade e inclusão nas artes, que ocorrem no Seminário Acessa BH, a partir da próxima segunda-feira, 26. Com participação gratuita, o evento será transmitido pelo Youtube e conta com tradução para Libras. 

Nesta sexta-feira, 23, a gestora e produtora cultural Laís Vitral, que é a idealizadora do Acessa BH, falou sobre a programação, em entrevista ao programa Noite Ilustrada.