A UFMG e a Embaixada do Chile vão estudar medidas capazes de ampliar o intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores entre a Universidade e instituições chilenas. A disposição de ambas as partes foi anunciada hoje, após reunião da reitora Sandra Goulart Almeida com o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt Aristía.

Primeiro embaixador do Chile a visitar a UFMG, Ariztía lembrou que a mobilidade tem grande potencial de crescimento. “Compartilhamos interesses e questões de investigação, por isso o intercâmbio deve ser estimulado. E a embaixada pode desempenhar o papel de facilitadora”, afirmou o diplomata, que tem feito uma série de contatos em Minas Gerais, especialmente nas áreas de governo, cultura e educação.

Sandra Goulart Almeida anunciou que serão agendados encontros com universidades chilenas, e algumas ações serão planejadas no âmbito da Andifes, entidade que congrega os dirigentes de instituições federais de ensino e pesquisa.

A UFMG mantém acordos de cooperação e intercâmbio com 13 universidades chilenas, e pesquisadores da Universidade publicaram quase 300 artigos com seus pares do Chile, com ênfase em áreas como física e medicina. Desde 2013, 28 alunos da UFMG realizaram estudos no Chile; nos últimos três semestres, 10 estudantes chilenos fizeram intercâmbio na Universidade. 

A audiência teve participação do cônsul honorário do país sul-americano em Belo Horizonte, Alexandre Penido, e do diretor de Relações Internacionais da UFMG, Aziz Tuffi Saliba.