Financiamento para candidaturas femininas é essencial para reverter sub-representação
A Procuradoria-Geral da República defende aplicação de pelo menos 30% de recursos públicos para mulheres nas eleições
![Leandro Ciuffo I Wikipedia I CC BY 2.0 Está nas mãos do STF decisão que pode abrir espaço para mais mulheres na política](https://ufmg.br/thumbor/bVgegD0IGMTzckQZOGQ67OoMf4Q=/0x0:2905x1941/712x474/https://ufmg.br/storage/f/f/2/1/ff21197123932b7f928c06f136d1b115_15199304202654_2039053359.jpg)
A Procuradoria-Geral da República defende aplicação de pelo menos 30% de recursos públicos para candidaturas femininas. Caso o Supremo Tribunal Federal aprove a medida defendida pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, as candidaturas femininas nas eleições 2018 contariam com o financiamento de pelo menos 750 milhões de reais do valor total do Fundo Partidário e do novo Fundo Eleitoral estimado em 2,5 bilhões.
A coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (Nepem/UFMG), Marlise Matos, avalia que a decisão favorável do STF pode contribuir para reverter a sub-representação feminina e combater a violência sexista expressa no financiamento desigual que expulsa mulheres do campo político. Esse é o tema da Coluna Gênero e Feminismo desta quinta-feira.