No catolicismo, o presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus. Ele resgata a importância do momento, ao lembrar a forma simples e humilde com que Cristo nasceu. A encenação foi criada por São Francisco de Assis, em 1223, em uma gruta numa floresta na região de Greccio, na Itália. Na época, vigorava proibição da Igreja Católica para a realização de dramas litúrgicos nas igrejas, mas São Francisco pediu a suspensão da proibição.

No presépio, São Francisco representou a visita dos Reis Magos, guiados à gruta pela Estrela de Belém, e o menino Jesus, ao lado de seus pais, Maria e José, dos pastores e dos animais. Desde então, os presépios são montados no quarto domingo anterior ao Natal, quando se inicia o tempo do Advento – o tempo de chegada –, e desmontados no dia 6 de janeiro, quando é comemorado o Dia de Reis.

A cidade de Belo Horizonte é sede um dos maiores patrimônios da cultura belo-horizontina e mineira: o Presépio do Pipiripau. Ele começou a ser construído em 1906, por Raimundo Machado Azeredo, e, ao longo das décadas seguintes, foi ganhando personagens, adereços e movimento. Após seis anos fechado para restauração, o Presépio do Pipiripau voltou a fazer parte da agenda cultural da capital mineira no período natalino.

O professor Antônio Gilberto Costa, diretor do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, concedeu entrevista ao programa Conexões, da UFMG Educativa, nesta quarta-feira, 20 de dezembro.

O Pipiripau fica aberto para visitação, de terça a domingo, no Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (Rua Gustavo da Silveira, 1.035, Santa Inês). Às terças-feiras, sem movimentação cênica. De quarta a sexta-feira, a performance cênica ocorre às 10h, 11h, 12h, 14h, 16h e 18h. Aos sábados e domingos, o presépio é ligado às 11h, 12h, 14h, 15h e 17h. 

Em dezembro, o funcionamento será interrompido nos dias 24, 25 e 31.

Na edição nº 1.974, o Boletim UFMG publicou reportagem sobre a reinauguração do Presépio do Pipiripau.