Os números associados à covid-19, no mundo, são assustadores: mais de 21 milhões de casos e perto de um milhão de mortes. Outras 14 milhões de pessoas contraíram o novo coronavírus e parecem ter resistido ao Sars-Cov-2, mas é possível afirmar que elas estão curadas? Muitos pacientes, incluindo casos moderados da doença, reclamam de fadiga e falta de ar após a cura. E não se sabe por quanto tempo esses sintomas podem perdurar. Em casos mais graves, há ainda relatos de fibrose pulmonar, síndrome pós-UTI pelo uso prolongado da ventilação mecânica, alterações no coração, rins, intestino, sistema vascular e até no cérebro.

Para uma conversa sobre sequelas e terapias para a reabilitação de pacientes que tiveram covid-19, a próxima edição do UFMG Talks em casa vai receber a professora Carolina Marinho, da Faculdade de Medicina, e o professor Marcelo Velloso, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO).

Vinculada ao Departamento de Clínica Médica, Carolina Marinho é médica intensivista e coordena um projeto que avalia pacientes curados que tiveram a forma grave da covid-19. Docente do Departamento de Fisioterapia, Marcelo Velloso é o idealizador de um projeto de reabilitação pulmonar que atende pacientes do grupo de risco e recuperados do novo coronavírus.

O UFMG Talks em casa tem duração de uma hora. A transmissão é feita ao vivo no canal da TV UFMG no YouTube e na página da UFMG no Facebook. Após a apresentação, os convidados responderão a perguntas enviadas pelos internautas.