Evento acadêmico

Terça, às 19h: novos medicamentos e história da epilepsia serão tema de live

Ver cartaz do evento >

O Grupo de Ações Educativas relacionadas à Epilepsia (Agere) promove nesta terça-feira, 3 de maio, às 19h, um bate-papo em seu canal no YouTube com o professor Fabrício Moreira, do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. A live, sobre Medicamentos para epilepsia: um século de histórias, terá acesso livre e gratuito, após inscrição prévia. Os participantes inscritos receberão certificado.

Fabrício acredita que os medicamentos para epilepsia representam uma contribuição imensa da farmacologia. “Eles não são propriamente curas”, ressalta, mas reduzem “a probabilidade de que a pessoa tenha as chamadas crises epilépticas”. O professor também defende a necessidade de investimentos em pesquisa científica, pois "é preciso compreender melhor as diversas formas de epilepsias para que seja possível desenvolver novos medicamentos”.

O objetivo do evento é popularizar o conhecimento para diminuir o preconceito e o estigma relacionados à doença. Marcos históricos e tratamentos com substâncias como fenobarbital, carbamazepina, valproato e canabidiol serão apresentados na palestra. “Ainda temos muito que aprender sobre os canabidioides, assim como com qualquer outro medicamento”, acrescenta.

A epilepsia, explica Fabrício, ocorre quando as células do cérebro funcionam indevidamente por determinado período, causando alterações motoras e de percepção do ambiente. Para o professor, os estudos de ciência básica em fisiologia e em farmacologia desenvolvidos no ICB são de extrema relevância para a descoberta de novos tratamentos.

Agere
O Agere UFMG é um programa de extensão do ICB que reúne ações educativas para levar informação à população que vivencia a epilepsia em diferentes contextos. Segundo a coordenadora da iniciativa, Juliana Carvalho Tavares, professora do Departamento de Fisiologia e Biofísica, os objetivos centrais do programa são “minimizar a discriminação e promover qualidade de vida para quem vive ou convive com a doença”.

Descrição Imagem
Fabrício Moreira: contra o preconceito e o estigma relacionados à epilepsia Bruna Brandão | UFMG